O Primeiro Grande Festival de Rock do Mundo‏

24 de abril de 2011



O Monterey Pop Festival ocorreu em Monterey, na Califórnia, entre 16 e 18 de junho de 1967, e é considerado um precursor do movimento hippie. Mais de 200 mil pessoas estiveram presentes no evento, que se tornou modelo para futuros grandes festivais, como o de Woodstock. Monterey também ficou lendário por sediar os primeiros shows de Jimi Hendrix e The Who para o grande público na América, e o primeiro show de Janis Joplin para uma grande platéia. Entre os artistas que se apresentaram – e doaram seus cachês para a caridade – estavam nomes como Eric Burdon & The Animals, Canned Heat, Paul Butterfield Blues Band, Steve Miller, The Byrds, The Mamas & The Papas, Jefferson Airplane, Blues Project, Booker T & The MG’s, Electric Flag, Otis Redding, Scott Mckenzie, The Association e Lou Rawls.


Uma das apresentações mais psicodélicas foi a do Jefferson Airplane, graças à voz e à presença de palco da cantora Grace Slick. Eles abriram o show com “Volunteers” em protesto conta a guerra do Vietnã.

Do lado inglês, quem surpreendeu a América com sua performance foi o The Who. O guitarrista Pete Towshend, o vocalista Roger Daltrey e o inquieto baterista Keith Moon representaram a energia e a urgência da geração merseybeat inglesa. O final da apresentação deles marcou a primeira destruição de instrumentos no palco. Keith chutou e despedaçou a bateria enquanto Pete estatelou sua guitarra no chão, mandando os pedaços para a platéia. E um enlouquecido Daltrey girava seu microfone como se estivesse usando um chicote, o que acabou se tornando uma marca registrada do grupo.


Entretanto Jimi Hendrix conseguiu superar o gran finale da quebradeira do The Who: fez “sexo” com a guitarra, colocando-se entre ela e o amplificador; depois, ateou fogo em sua própria guitarra, imitando um ritual de bruxaria e, para terminar, despedaçou-a contra o chão.






Era uma vez Eddie...A história do símbolo do Iron Maiden

22 de abril de 2011

No mundo da música, principalmente as bandas de Rock, costumam se associar à imagens, símbolos e até mesmo mascotes. Isso é muito importante, pois acaba sendo gravado na memória das pessoas, tanto como os clipes. Podemos dizer que os mascotes e símbolos se tornam a "logomarca" de uma banda, isso favorece a sua individualidade.

Se tratando de Iron Maiden, qual séria a marca registrada da banda? Seria Steve Harris tocando seu baixo freneticamente, com sua longa cabeleira caindo sobre o instrumento? Ou Bruce Dickinson correndo pelo palco, feito louco, cuspindo os versos de "Fear of the Dark" na platéia?

Nada disso. Qualquer pessoa, mesmo que não seja fã, não se esquece de Eddie.

Isso mesmo, Eddie, aquele simpático zumbi, que se tornou tão parte do Iron Maiden, quanto os integrantes da banda e deixou de ser somente um adorno de palco.Sim, foi este Eddie que ganhou vida e personalidade próprias saindo de capa de álbuns e singles para conquistar as paredes dos quartos dos Ironmaníacos de todo planeta.



Vou contar um pouco da história desse ícone do Rock.

Eddie era apenas uma mera cabeça num canto dos palcos, quando o Iron Maiden era apenas uma banda comum, sem ter ainda a fama da imortal Donzela de Ferro. Era uma cabeça toda iluminada, e soltava sangue falso através de orifícios. O cara responsável pela criação do Eddie se chamava Dave Beasly, era um cenógrafo, que tinha a capacidade de criar criaturas fantásticas usando apenas sucata!

Mas por que Eddie?! O nome veio de uma piada que estava em alta na época.

"Era sobre um menino chamado (obviamente) Eddie, Que tinha apenas a própria cabeça, nada de corpo ou membros. Agora, olhem que crueldade: todo aniversário, Eddie reclamava com os pais de sempre ganhar o mesmo presente: um boné... "

Mas voltando ao assunto principal, o nosso querido Eddie foi ganhando braços e pernas e saiu do cantinho escuro onde ficava, para assombrar capas de cds, posters de Ironmanícos pelo mundo inteiro e o mais importante, arrasar em cima do palco, com perfomances incríveis!



No início, Eddie ficava meio escondido nos álbuns, mas logo começou a aparecer como a estrela da banda.

Mas como todos sabem, nada é perfeito...Daí não demoraram a surgir as famosas "polêmicas". A primeira foi em "Sanctuary", um single que trazia em sua capa Eddie "vingando- se" a facadas da primeira ministra Margaret Thatcher quando esta rasgava um pôster do Iron Maiden. Nem preciso dizer que a capa foi censurada, né?


Depois foi a vez do compacto "Women in Uniform", na qual a mesma primeira-ministra armava uma emboscada para Eddie, munida de uma metralhadora, enquanto o mascote da Donzela de Ferro se aproximava despreoculpado e contente da vida (vida?), de braços abertos com uma enfermeira e uma colegial. Só que quem chiou por causa dessa capa foram as feministas, tachando o obre do Eddie de machista... (hã??? Tipo... tá bom né... vai entender essas Inglesas...)




Mas polêmica traz fama, e logo nos shows da banda, não se ouvia o público gritar "Bruce" mais e sim, "Eddie,Eddie,Eddie" .

E com o passar dos tempos Eddie foi crescendo, inclusive nos shows, onde chegou a ser um boneco com mais de seis metros de altura!!E também evoluindo juntamente com o traço de Riggs e o som do próprio Iron Maiden, talvez numa tentativa muda e discreta de acompanhar seus criadores e não ficar na mesmice do showbiz. Como na capa de somewhere in the time, álbum em que Eddie se apresenta como um cyborg, de olho no futuro, seja dele próprio ou mesmo do som da banda.


Eddie, passou por muitas caras, muitos visuais, e por todas essas mudanças, pouco restou do velho Edddie.

Dizem que nada dura para sempre... mas a fama de Eddie, não importando o quanto mexam em seu visual, parece ser eterna...
Adaptado de : http://www.ironmaidenbrasil.com


Para quem realmente ama Eddie, achei um Papper Toy dele por aí.
É so recortar, dobrar e colar e vc terá o Eddie em sua casa!
(Clique apara ampliar)

Ganhe do Destroyer um DVD do Led Zeppelin

14 de abril de 2011
Pois é galera, para você que curte Led Zeppelin,o blog do Guilherme, o Destroyer  está com uma promoção que vai sortear um DVD do Led Zeppelin.
O DVD não é nada mais, nada menos do que o Wembley Stadium ( Antology ).
Gostou da idéia? Basta clicar no link e ler o regulamento da promoção.
E concorra a chance de levar Jimmy Page, Robert Plant e sua turma para tocar na sua casa!
Eu já me inscrevi, e você vai ficar fora dessa?

8º MOTOROCK em Leopoldina

13 de abril de 2011
Bom galera, morar em cidade pequena é meio complicado, mas tem um evento que faz a cidade inteira ficar bem Rock N´Roll, esse evento é MOTOROCK (Encontro de Motociclistas de Leopoldina). O encontro já vai para sua oitava edição, contando com bandas muito boas da região.
Além de 3 dias de muito Rock, ainda há exposição de motocicletas(que eu adoro, por sinal) lindas e diferentes. Quem mora na região de Minas/Rio e não tem nada de interessante para fazer no fim de semana, esse é um bom motivo para botar e o pé na estrada e vir curtir um bom e velho Rock N Roll.

Comunicado

Infelizmente o outro layout do blog estava com um erro. Não estava aceitando comentários,mas foi consertado a tempo!
Obrigada galera e não deixem de comentar!

Deep Purple - Burn

10 de abril de 2011
Curtam agora um dos melhores clássicos do Rock N´Roll, para fechar o seu domingo com chave de ouro!

Sexo...e Rock'n Roll

9 de abril de 2011

"Para que levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos."
Com o grito de guerra "Sexo, Drogas e Rock'n Roll", o Rock ficou marcado com inúmeros roqueiros levados por overdoses, pais preocupados com a influência do som e shows vetados para menores por serem perigosos (com homens alterados por substâncias químicas). Apesar de toda essa história entrelaçada, vários roqueiros renunciaram a cultura das drogas, como Pete do The Who, que escreveu "Jai Baba" para os Rolling Stones.
Os jovens roqueiros, no início de seus tempos, encontraram nos narcóticos a "saída e libertação" para as pressões sociais que impunham sobre eles. Bons costumes e abstinência, para os jovens dos anos dourados, eram males que deveriam ser combatidos com música e LSD. Como desafiar os velhos sem ficar doidão? Como esquecer da vida vagaba? Tudo louco, tudo agitado, tudo rock e heroína. 
Essa cena aos poucos está sendo revertida por bons roqueiros. Tequila Baby, ao invés de cervejas e outras drogas, joga água para os fãs durante os shows. E vocês acham que Bono usa drogas? A saúde de Jagger também não permite isso. 
"Queria ser um baseado 
Para nascer em seus dedos, morrer em seus lábios, 
E fazer sua cabeça"
Um tema que os Beatles abordaram com toda a clareza, principalmente através das canções de John Lennon, é o das drogas. "Tomorrow never knows" é uma canção psicodélica, ou seja, produzida pelo efeito de alucinógenos; nesse caso, segundo uma declaração de Paul McCartney, LSD. Ácido lisérgico. A letra foi inspirada em cantos de monges budistas e no livro The Psychodelic Experience, de um professor da Califórnia chamado Timothy Leary. Como praticamente todos os grupos daquela época, os Beatles também experimentaram a onda das drogas e, como nesse caso, refletiram essas experiências em suas músicas. 
Era muito frequente essa ligação entre drogas, religiões alternativas e gurus. Acho que é importante a gente compreender que nos anos 1960 as drogas eram como um experimento do que muitos deles consideravam tentativas de ampliar a imaginação, as possibilidades de percepção, uma idéia já proposta há décadas por intelectuais e escritores, como o inglês Aldous Huxley. Também temos que nos lembrar que tudo isso fazia parte da cultura da época do "Paz e Amor", o movimento pacifista, os hippies. A coisa virou logo depois, muito rápido, quando começou a morrer muita gente, músicos como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Tim Buckley, um monte de gente jovem e talentosa naufragada em overdoses. Além dos que, como se dizia na época, "fritavam"; faziam uma viagem da qual nunca voltavam, ficavam meio abobalhados
Falando em psicodélico e talentos que naufragaram, não podemos esquecer de Syd Barrett do Pink Floyd, no começo liderava a banda, fazia os vocais e tocava guitarra e outros instrumentos mais exóticos, que compunham a atmosfera psicodélica do grupo. Ele teve uma passagem meteórica pela banda, pois, depois do primeiro disco (The Piper at the Gates of Dawn), começou a sofrer convulsões e apresentar sinais de instabilidade mental por causa do uso constante de LSD e outras drogas alucinógenas. 
Sid Vicious afundou uma carreira promissora por Nancy e as drogas. E Bob Marley? Acho que todo mundo conhece essa história.
O bagulho é o seguinte: rock'n roll é liberdade, e as drogas são uma prisão. A histórias então aí e os grandes roqueiros deixaram seu legado e seus exemplos. Você pode ir num show, ter a melhor noite da sua vida, gritar e curtir e ao acordar na manhã seguinte, se lembrar de todos os grandes momentos e não ter uma puta dor de cabeça.
Dá pra acreditar? 
Fontes: Almanaque do Rock-Kid Vinil; Leo e as Caixas de Música.


Esse post foi feito pela nova escritora do Rock-Ladies, a Fer, dona do Cafofo Online!
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