Bruce Dickinson e Aleister Crowley

17 de julho de 2011
Nas minhas andanças por essa internet me deparei com essa matéria que achei muito interessante, e resolvi postar aqui no blog! 
Todos sabem que o mago inglês Aleister Crowley (1875-1947) tem influenciado o mundo do rock (e as artes em geral). E todos sabem também que o cantor inglês Bruce Dickinson é um cara multitalentoso e uma das personalidades mais inteligentes do heavy metal. Mas é possível que nem todos saibam que Bruce Dickinson sempre teve um grande interesse por história da magia, ocultismo e… Aleister Crowley!
E, ao contrário do que a maioria pensa, Crowley não era satanista, mas sim um filósofo e ocultista praticante assíduo envolvido em diversos ramos da magia (magick) e da filosofia oculta, desde a bruxaria europeia e o paganismo até a cabala, alquimia, magia sexual, hinduísmo, budismo, etc. Contudo, Crowley ficou muito conhecido e mal-afamado devido ao seu comportamento “inadequado” e “chocante” para a época (a Era Vitoriana) e às difamações de fundamentalistas religiosos; nos dias de hoje provavelmente ele não chamaria tanta atenção…
Por outro lado, nos dias de hoje, certamente que Bruce Dickinson chama muita atenção devido ao seu trabalho artístico e suas outras habilidades, interesses e inteligência. Como músico e letrista, o trabalho de Bruce é repleto de referências ao mago inglês e a diversas áreas da filosofia oculta, desde as letras de sua carreira solo e do Iron Maiden até o seu filme Chemical Wedding (2008).
Do álbum solo de Bruce Dickinson Accident of Birth, a música Man of Sorrows fala do próprio Crowley quando menino, profetizando o seu futuro quando iria então estabelecer a vinda de um Novo Mundo, de uma Nova Era. Em Man of Sorrows, podemos encontrar também a frase “do what thou wilt”, que significa “faze o que tu queres”, uma referência mais direta e explícita a Crowley e à sua Lei de Thelema. Entretanto, tal lema thelêmico tem uma origem anterior a Crowley, remontando à obraGargântua e Pantagruel, do escritor francês François Rabelais (1494-1553), na qual uma abadia fictícia chamada Abadia de Thelema apresenta esse lema como uma de suas “leis”. Esse famoso lema posteriormente também foi adotado por um dos clubes ingleses pseudo-satanistas do século XVIII chamados de Hellfire Club (“Clube do Fogo do Inferno”), no qual se reuniam os aristocratas para praticar orgias, bebedeiras, comilanças, jogatinas e discutir arte e literatura. Porém, na filosofia de Crowley, e de acordo com a letra de Man of Sorrows, “faze o que tu queres” se refere à Vontade do Eu Superior de cada indivíduo e não a meros desejos descontrolados. Esse Eu (ou a Individualidade, o Logos individual, o SAG, o Daimon socrático, etc.), de acordo com a letra da música, supostamente sofre por estar preso em um corpo carnal e por não se fazer conhecido pelo indivíduo que também sofre perdido, desorientado na vida, sem conhecer a Si mesmo e seu verdadeiro destino.
The Chemical Wedding, seguinte álbum de Bruce, é em parte baseado na obra literária e artística do poeta inglês William Blake (1757- 1827), que por sua vez também influenciou a filosofia de Crowley a ponto deste acreditar ser uma reencarnação daquele. Contudo, o título do álbum se refere à outra obra, um manifesto rosacruz intitulado The Chemical Wedding of Christian Rosenkreutz (“O Casamento Alquímico de Christian Rosenkreutz”) publicado em 1616 e que narra o casamento alquímico de um rei e uma rainha. Esse “casamento” é basicamente uma alegoria para a união sexual do masculino com o feminino (Sol e Lua; Fogo e Água; Espada e Cálice) por meio da magia sexual devidamente ritualizada a fim de expandir a consciência, assim como a união das duas partes da alma (psique) conhecidas na psicologia junguiana como animus (masculino) e anima (feminino); a magia sexual era uma prática central na filosofia thelêmica de Aleister Crowley.
Na letra de The Chemical Wedding encontramos no refrão:
We lay in the same grave/ Our chemical wedding day
(Nós nos deitamos no mesmo túmulo/Nosso dia do casamento alquímico”).
O túmulo é uma representação para o caldeirão na alquimia, no qual a matéria-prima densa é putrefata, desintegrada, ou seja, transformada, para em seguida dar surgimento a algo novo; ou seja, o casamento do homem e da mulher (os alquimistas) que “morrem” no êxtase alquímico-sexual para dar surgimento a uma nova consciência, expandida, cheia de alegria e livre no infinito.
The Tower, também do álbum The Chemical Wedding, é uma das letras do álbum mais ricas em referências alquímico-sexuais e relativamente crowleyanas. Sendo assim, vamos analisar alguns pontos. A música fala especialmente sobre as imagens alquímicas do tarô e do zodíaco (ambos de suma importância no sistema de Crowley). O próprio título da música se refere a uma das cartas mais “sinistras” do tarô: A Torre, que é referida no Livro da Lei (Liber AL), de Crowley. Na letra da música os versos “There are twelve commandments/ There are twelve divisions” (“Há doze mandamentos/ Há doze divisões”) aludem aos doze signos astrológicos dispostos divididos em casas de 30º no cinturão (imaginário) do zodíaco com seus “mandamentos”. A frase “The pilgrim is searching for blood” (“O peregrino está à procura de sangue”) diz que o alquimista buscador, em sua senda solitária está buscando sua iluminação; o sangue é uma referência à fase “vermelha” da alquimia chamada rubedo. Nessa última fase alquímica a Pedra Filosofal é “encontrada” e o alquimista (ou qualquer iniciado) se torna um sábio “imortal” autoconsciente, realizando sua própria Vontade livre, uma referência direta à Lei de Thelema e que está presente no seguinte verso da letra: “To look for his own free Will” (“Buscar por sua própria Vontade livre”).
E no refrão temos os versos:
Lovers in the tower/ The moon and sun divided/ the hanged man smiles/ Let the fool decide/the priestess kneels/ the magician laughs
(“Amantes na Torre/ A Lua e o Sol divididos/ o Enforcado sorri/ Deixe o Louco decidir/ a Sacerdotisa se ajoelha/ o Mago dá risada”),
nos quais podemos encontrar referências diretas a várias cartas do tarô: The Lovers (Os Amantes), The Tower (A Torre), The Moon (A Lua), The Sun (O Sol), The Hanged Man (O Enforcado), The Fool (O Louco), The Priestess (A Sacerdotisa) e The Magician (O Mago). Para não nos alongarmos demais na letra de The Tower, podemos dizer que ela contém alguns segredos alquímico-ritualísticos de magia sexual.
Há outras músicas interessantes em The Chemical Wedding, incluindo aquelas inspiradas diretamente por William Blake: Book of ThelGates of Urizen e Jerusalem. Do álbum Tyranny of Souls, podemos destacar alguns versos. O título da músicaNavigate the Seas of the Sun significa a libertação de restrições e a expansão da consciência, já que o Sol é um símbolo da cabeça humana, da inteligência e da consciência. Nessa letra, encontramos “Our children will GO on and on to navigate the seas of the sun” (“Nossas crianças continuarão a navegar os mares do sol”), que na filosofia thelêmica diz respeito ao arcano d’O Sol no qual duas crianças gêmeas, inocentes e livres “navegam” os raios solares, representando a humanidade em mais uma fase evolutiva, com seus aspectos masculinos e femininos assimilados e harmonizados pelo Eu. Na música-título A Tyranny of Souls, encontramos os versos
Who rips the child out from the womb?/ Who raise the dagger, who plays the tune?/At the crack of doom on judgment day
(Quem arranca a criança do útero?/ Quem ergue a adaga, quem toca a música?/ À beira da condenação no dia do julgamento”).
É uma descrição do Aeon (Era, Idade, Tempo) de Crowley, retratado no arcano O Aeon (no tarô comum é conhecido como O Julgamento). Esse Aeon é marcado pela destruição do velho Aeon de Osíris e pelo nascimento do novo Aeon de Hórus. A criança arrancada do útero, conforme a letra da música, é Hórus, filho de Osíris e Ísis; a adaga erguida significa a morte do Aeon passado, o Aeon de Osíris ou Era de Peixes, considerado tirano, repressor, restritivo e opressor; a música referida nos versos é tocada por meio de uma trombeta tradicionalmente por um ser angélico que anuncia a Nova Era, o Novo Aeon, com o julgamento e condenação do velho. Mas no Novo Aeon, Hórus mantém silêncio para representar a “perfeição” do Novo Tempo. Com relação ao Iron Maiden, Bruce Dickinson tem colaborado razoavelmente nos processos de composição. Do álbum Piece of Mind, a letra de Revelations apresenta alguns “mistérios”. O verso “Just a babe in a Black abyss” (“Apenas um bebê em um abismo negro”) é um referência ao conceito crowleyano de “bebê do abismo”, um termo para designar aquele que mergulha e atravessa o Vazio. Trata-se de um abismo metafísico e psíquico entre o universo real e o universo ilusório, entre a “insana” dimensão do espírito e a igualmente insana (e aparentemente segura) dimensão da matéria; o magista ou iniciado que fracassa em cruzar o Abismo (e em assimilar o conhecimento nele contido) geralmente enlouquece. O verso
No reason for a place like this
(“Nenhuma razão para um lugar como este”)
mostra que, uma vez no Abismo, a razão humana como se conhece é completamente abolida.
Do álbum Powerslave a música-título fala sobre um faraó, tido como um deus, que não quer morrer, mas continuar governando no mundo material. Na filosofia thelêmica de Crowley, Osíris representa a Era decadente que insiste em continuar, mas que deve ser destruída para dar lugar ao Aeon de Hórus (filho de Osíris). Por outro lado, o faraó é uma representação de todo mago que fracassa em cruzar o Abismo, tornando-se assim um “escravo do poder da morte” (como diz a letra), psicoespiritualmente. Isso pode ser visto especialmente nos versos
Into the abyss I’ll fall – the eye of Horus/ Into the eyes of the night – watching me go
(“no abismo eu cairei – o olho de Hórus/ Nos olhos da noite – olhando-me ir”).
E no verso
Shell of a man god preserved
(“A casca de um homem-deus preservado”)
o faraó/deus/magoestá morto fisicamente, com seu cadáver mumificado ou não, ao mesmo tempo em que ele se torna um ser vazio e insano, sem conexão com o seu Eu, ou seja, uma “casca” no mundo qliphótico (do hebraico “qlipha”, que significa “casca”, “concha”) cujos portais estão no próprio Abismo, segundo outro verso: “But open the gates of my hell” (“Mas abra os portais de meu inferno”).
Moonchild, do álbum Seventh Son of a Seventh Son, é uma referência direta a uma das obras de Crowley de mesmo nome. A letra da música fala sobre a união de dois magistas (homem e mulher) e o nascimento de um ser supra-humano (entendido também como uma supraconsciência). Na letra, o homem é representado por Lúcifer, o Portador da Luz, o não-nascido, e a mulher é a Prostituta Escarlate, Babalon (nome derivado de Babylon), como aparece nos versos “The fallen angel watching you/ Babylon, the Scarlet whore” (“O anjo caído observando você/ Babilônia, a prostituta escarlate”).
Os nomes Babalon e Mulher Escarlate, apesar de derivados da Bíblia, são próprios do sistema mágico thelêmico de Crowley e equivalentes à deusa Lilith (mesopotâmica), Hécate (grega), Kali (hindu), entre outras, representando ainda os aspectos femininos da Natureza e a Grande Mãe do universo, livre dos dogmáticos conceitos morais sobre bem e mal. O álbum Seventh Son of a Seventh Son é todo “profético”, com colaborações de outros membros da banda em torno de temas como magia, alquimia, ocultismo, bem e mal, etc.
Por fim, vamos falar sobre alguns trechos do último álbum do Iron Maiden, The Final Frontier, que novamente traz alguns temas sobre alquimia, magia crowleyana e expansão da consciência. Na música Starblind, podemos ler o verso “Let the elders to their parley meant to satisfy our lust” (“deixar os anciãos às suas barganhas significa satisfazer nosso desejo”). Lust é o título de uma das cartas do tarô de Crowley, que se refere, entre outras coisas, a tudo o que é dos sentidos e que provoca êxtase, pois, nas palavras de Crowley, “não tema que deus algum lhe negue isso.” Os anciãos representam a religião dogmática e repressora do Aeon passado, que oferecem “liberdades de carcereiros” e que “parlamentam” aquilo que lhes traz vantagens ilícitas.
Enquanto eles falam e negociam e ficam no passado, os desejos (lust) do novo Aeon, ou seja, a Vontade livre e o desejo pela vida são satisfeitos naqueles que se libertaram do dogmatismo e que estão sem “o dispositivo cruel da religião”, conforme o verso “Religion’s cruel device is gone”. A frase “You are free to choose a life to live” (“Você é livre para escolher uma vida para viver”) é outra referência à Lei de Thelema, ao cumprimento da Vontade. Ainda do álbum The Final Frontier, a letra da música The Alchemist pode parecer óbvia, mas ela fala sobre algo mais do que um mero alquimista. O trecho “My dreams of empire from my frozen queen will come to pass” (“Os sonhos de império da minha rainha congelada irão passar”) refere-se à rainha inglesa Elizabeth, que protegia o também multitalentoso, suposto espião e mago John Dee (1527-1608), citado no verso “Know me, the Magus I am Dr. Dee” (“Conheça-me, o Mago Dr. Dee sou eu”). John Dee é conhecido especialmente por seu trabalho sobre magia enochiana e por sua associação com o alquimista e clarividente Edward Kelley (1555-1597), com quem “criou” esse poderoso sistema de magia, posteriormente praticado por Crowley (que acreditava ser também a reencarnação de Edward Kelley).
A letra da música de modo geral descreve as práticas de John Dee e Edward Kelley com a magia enochiana, considerada um sistema angélico, descrevendo também os contatos com os anjos, isto é, os “demônios”. Enquanto Edward Kelley se comunicava com os seres enochianos, conforme o verso da letra “Know you speak with demons” (“Sei que você fala com demônios”), John Dee ia anotando todo o sistema. O termo “angélico” aqui, entretanto, não diz respeito às imagens populares de anjinhos rechonchudos ou anjos esbeltos e delicados, mas a seres considerados alienígenas terríveis e demoníacos (no sentido original da palavra grega “daimonos”, quer dizer, “espírito”, “gênio”), conhecidos popularmente como “anjos caídos”, os supostos instrutores e doadores do conhecimento nos primórdios da espécie humana. Tais anjos enochianos foram contactados por Crowley, que fez as invocações pelas chaves enochianas, resultando em sua obra chamada Liber 418 – A Visão e a Voz. As invocações enochianas de Dee/Kelley e Crowley são referidas no seguinte verso de Bruce: “Hear the master summon up the spirits by their names” (“Ouça o mestre chamar os espíritos por seus nomes”)…
O Iron Maiden sempre carregou uma forte aura de intelectualismo, profetismo e mistério, contando muitas vezes com as inteligentes e valiosas contribuições de Bruce Dickinson. Por afinidades intelectuais e de interesses, independentemente do tempo cronológico, Crowley sempre esteve presente, ou apenas “pairando”, no trabalho de Bruce. E diferentemente do trabalho de Ozzy Osbourne, cuja letra da música Mr.Crowley é um tanto sarcástica e superficial, Bruce Dickinson tem se interessado muito mais seriamente pelas questões que envolvem a magia de Aleister Crowley. Ambos, Bruce e Crowley, sempre buscaram ir mais além, demonstrando que é possível chegar à “última fronteira” entre a consciência e a supraconsciência…
Adriano Camargo Monteiro é escritor de Filosofia Oculta e LHP, membro de diversas Ordens e autor da Tetralogia Draconiana: http://www.viadraconiana.tk

Promoção 'I Love Rock'N Roll'

15 de julho de 2011
E ai galera, estou mega atrasada com os posts, mas antes tarde do que nunca, vim divulgar a promoção "I Love Rock N´Roll".  Em homenagem ao dia 13 de julho, eu com outros blogueiros estamos lançando a promoção que dará um cd com os melhor do Rock N´Roll para o seu ganhador.
Os blogs que estão participando dessa promoção parceira são: Rock-Ladies, Definity Rock, Comissão do Rock  e Cafofo On line.
E para participar é bem simples: basta seguir os blogs e colocar seu nome e seu email nos comentários!
Você não vai ficar fora dessa, vai?
Em breve vou atualizar os detalhes da promoção!
Fiquem ligados!
e....LONG LIVE ROCK N ROLL! \m/

Dicionário do Rock: Heaven and Hell

8 de julho de 2011

Formação original

Heaven & Hell foi uma colaboração musical dos membros do Black Sabbath Tony Iommi e Geezer Butler, juntamente com ex-membros Ronnie James Dio e Vinny Appice. Os quatro membros do Heaven and Hell foram registrados numa turnê em conjunto como Black Sabbath da formação Mob Rules(1982). Em 2006, enquanto o quarteto reunificado gravou três novas canções para o álbum compilação, The Dio Years, eles decidiram partir para uma turnê de 2007-2008. Esta foi facilitada pelo fato do membro fundador do Black Sabbath, Ozzy Osbourne, ter saído em uma turnê solo durante esse tempo.
Devido à projeção e continuação da formação original (Iommi, Butler, Bill Ward e Osbourne) e em 2006 a introdução da formação no Hall da Fama do Rock and Roll, Iommi (proprietário do nome Black Sabbath) decidiu chamar o grupo de Heaven and Hell. A ideia foi tomada a partir do primeiro álbum gravado pelo Dio no Sabbath, Heaven and Hell. Após um cancelamento da turne europeia devido a problemas de saúde em 2009, o vocalista Ronnie James Dio faleceu no dia 16 de maio de 2010, vítima de câncer no estômago. E o projeto teve seu fim.
(Saiba mais sobre a morte de Dio aqui)
Em 24 de julho de 2010, os restantes membros se reuniram para gravar um último show, com os vocalistas Glenn Hughes e Jorn Lande, em tributo a Dio.
Dio e Iommi

Algumas músicas da banda eu que indico a  vocês.


Ozzy lançará livro de conselhos médicos

28 de junho de 2011




Tudo é possível realmente! Há algum tempo que Ozzy Osbourne, o mais improvável dos roqueiros decidiu escrever (e alguém apoiou!) uma coluna sobre cuidados com a saúde. Os tais apoiadores de tal empreitada foram o jornal Sunday Times, de Londres, e, mais tarde a Rolling Stone publicou alguns artigos. Justamente de quem, um dos maiores drogados e bêbados da história do rock and roll. O livro se chamará (ironicamente)Trust me, I’m Dr. Ozzy – Advice from Rock’s Ultimate Survivor, e conta com a “sabedoria” da sobrevivência em meio a um dia-a-dia cheio de drogas e álcool por décadas e décadas. Ou seja, se você gosta de tocar o horror e não quer morrer, talvez seja bom ouvir o que o Dr. Ozzy tem a dizer! 

Doodle do Les Paul custou US$ 268 milhões à economia mundial

18 de junho de 2011
Você "tocou" numa Les Paul pelo Google, no dia em que o guitarrista completaria 96 anos?! Se você tocou, saiba que isso gerou um grande prejuízo na economia mundial. Mas saiba agora o porque.


Segundo dados da Rescue Time, que vende softwares de gerenciamento de tempo, a média de tempo que cada usuário gastou na página inicial do Google aumentou 26 segundos, provavelmente por causa do doodle. Considerando uma média de salários de US$ 25 por hora nos EUA, e 740 milhões de visitantes por dia, o total perdido pelas 5,3 milhões de horas a mais gastas no buscador chegaria a impressionantes US$ 268 milhões.

A Rescue Time já tinha feito um estudo parecido no ano passado, quando constatou que o doodle do Pac-Man causou prejuízos de US$ 120 milhões à humanidade. A brincadeira do Les Paul, apesar de segurar os usuários por menos tempo no site - Pac-Man aumentou em 36 segundos o tempo na página inicial do Google-  foi mais impactante à economia mundial por atrair mais usuários - ano passado, com o Pac-Man, o buscador teve 500 milhões de pageviews no dia.

Para o Google, porém, os custos de produção do doodle foram menores, cerca de US$ 15 mil.

Se você não estiver muito preocupado com a economia mundial e quiser continuar brincando com o doodle do Les Paul, ele ainda está online


Mas, se você ainda não brincou visite o site clicando aqui!



Rede Globo: em 1985, explicando o que são os metaleiros ?!

14 de junho de 2011
Vi lá no Whiplash esse vídeo, e achei interessante e muuuuito engraçado!
Pelo que parece essa reportagem foi ao ar no dia em que o Scorpions tocou no Rock in Rio em 1985. E a Rede Globo de Manipulação  tentou explicar para o povo brasileiro o que seriam os "metaleiros". 
Se quiser rir um pouco essa é a oportunidade, afinal, se você olhar os metaleiros de 1985 e os headbangers de agora, vai ver que parece até um jogo dos 7 erros!
Mas prestem atenção nas falas!

A Guitarra e o Rock and Roll‏

12 de junho de 2011


[...]Dessa vez vou tratar de um assunto que me agrada bastante: Guitarras! Eu sou um aspirante a guitarrista e grande amante dos modelos das guitarras e da história por trás dos mesmos. Aqui vou listar alguns dos modelos mais famosos e expor meu ponto de vista, vamos lá!




Eis alguns modelos de guitarra, não listarei todos aqui.


Flying V:




Vou começar pelo meu modelo favorito. A Flying V, foi criada no fim da decada de 50, mais precisamente no ano de 1957, pela Gibson, criada juntamente com os modelos FuturaExplorerModerne todos desenhados por Ted McCarty, o então presidente da Gibson. Foram criadas para dar um visual mais moderno as guitarras Gibson, mas na época não fizeram porra nenhuma de sucesso e a produção do modelo foi interrompida em 1959.

Mais tarde, alguns fodões da guitarra como Jimi Hendrix e çeuque, decidiram procurar um visual mais arrojado e um som mais fodão então começaram a usar as Vs, esse interesse fez com que os figurões da Gibson relançassem o modelo, então em 1967 o modelo voltou as prateleiras, com um escudo maior e mais bonito e com a ponte original da Gibson. Hoje a Gibson chama seu modelo de V- Factor.

Outras marcas lançaram modelos Flying-V, com seus toques pessoais, como a Jackson que lançou sua Shark Fin (ou V-2, ou Rabo de Peixe) que se assemelhava ao rabo de um tubarão por ter as pontas de tamanhos diferentes e pontiagudas (essa é a minha guitarra *-*). Outras marcas que lançaram modelos Flying -V foram Dean, Cort, Antares e Ibanez. Uma curiosidade é que em 1981 a Gibson lançou o V-Bass, modelo de baixo semelhante a Flying-V, mas apenas 375 foram produzidos.


Stratocaster:




A Stratocaster é um dos modelos mais conhecidos. Foi criada por Leo Fender, George Fullerto, Freddie Tavares e çeuque no ano de 1954, ficou muito famosa nas mãos de Jimi Hendrix na década de 60.

Ela foi criada porque nosso amiguinho Leo Fender queria um instrumento que num perdesse em agudos, mas fosse mais grave que a estridente Telecaster. Ele queria um instrumento que pudesse alcançar extremos sem perder seu timbre, então ele teve a idéia de usar o Trêmulo, uma inovação na altura, que servia pra causar uma distorção no som sem desafinar a pobre da guitarra. o Headstock da mesma foi criado pois os guitarristas ficavam zoando a Telecaster por ter a "cabecinha", aê o Leo Fender decidiu deixar a Strato mais cabeçuda, já o corpo da Strato foi inspirado no Fender Precision Bass . Segundo Leozinho Fender, a posição das tarrachas em linha reta no headstock deixando as cordas retas mesmo depois da pestana, dificulta a desafinação do instrumento mesmo usando o trêmulo frequentemente. Antigamente o escudo da mesma não possuia três camadas, deixando a guitarra mais fragil podendo se deformar com o tempo, ela também dispunha de chave de três posições para selecionar captadores (uma para o captador da ponte, uma para o do meio e uma para o do braço) mas alguns guitarristas que num tinham mais oque fazer descobriram que deixando a chave numa posição intermediaria era possivel ligar dois captadores ao mesmo tempo, deixando o som unico, então os novos modelos possuem cinco chaves (uma para cada captador, uma para ligar o do meio e do braço ao mesmo tempo e uma para ligar a do meio e o da ponte).



SG:




A menina dos olhos do Macaco Rato. Foi criada na decada de 60 pela Gibson, que achava que a Les Paul tava ficando ultrapassada, então decidiram mudar o design do carro chefe da empresa. Depois de umas mudanças sutis na própria Les Paul, eles decidiram inovar e criar um modelo que consertasse os defeitos da mesma. Uma crítica constante era que a Les Paul era muito pesada e muito dificil de alcançar os ultimos trastes, deixando o ato de tocar mais complicado. Então mais uma vez o tio Ted McCarty, resolve redesenhar a guitarra sólida da Gibson, que com o fim do contrato com o Les Paul foi renomeada de SG, ou Solid Guitar no final de 1963. A SG é bem mais fina e leve que sua predecessora, possui um braço fino, facilitando a velocidade. O fato do corpo ser mais fino deixa a guitarra mais pesada no seu braço, fazendo-a pender para esse lado quando tocada em pé, apesar dos captadores da SG e da Les Paul serem o mesmo, o timbre da SG é diferente devido a menor espessura do corpo da guitarra.



Les Paul:




Essa ficou muito famosa nas mãos do Slash, e é um dos modelos mais conhecidos. Foi lançado na década de 50, mais uma vez pela Gibson. Foi desenhada e desenvolvida por Lester William Polfus, popularmente conhecido por "Les Paul" . Quando Lester criou o protótipo e levou para os figurões da Gibson o modelo foi rejeitado, pois na época o foco era mais voltado as guitarras semi-acústicas da própria Gibson. Entretanto, em 1950, a Fender, principal concorrente da Gibson, lança o modelo Telecaster (olha ela aí de novo) que se tornou um sucesso de vendas. Nessa situação a Gibson do tio Ted resolve investir no modelo Les Paul que acabou por se tornar um ícone. Muitos astros do Rock usaram a Les Paul, como o já mencionado Slash, Jimmy Page, Ace Frehley, George Harrison, Buckethead, entre outros doidões.



Se você é um dos apaixonados por guitarra que existem por aí, acesse Mundo Guitarra
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